Serviços e aplicações HyloggingTM
O HyloggerTM funciona utilizando um procedimento semiautomático de passo e medição que lhe permite processar uma gama de materiais de amostra, desde núcleo contínuo a limalhas e polpas. O HyLogger™ pode registar em média cerca de 700 m de núcleo por dia. As amostras de limalha podem ser medidas nos seus tabuleiros originais, sendo lidas em grupos de três, permitindo o registo de aproximadamente 2000–3000 amostras por dia. O instrumento funciona a um intervalo de comprimento de onda de 400–2500 nm, sendo adequado para a deteção e análise de uma extensa lista de minerais, incluindo:
- Minerais argilosos: caulinite, dickite, nacrite e haloisite do grupo kandita; montmorilonite, nontronite, saponite e outros do grupo esmectite; minerais do grupo paligorsquite-sepiolite.
- Micas: muscovite, sericita, ilite, paragonite, celadonite e outras micas do grupo muscovite; biotite, flogopite, anite e outras micas do grupo biotite.
- Cloritos: clinocloro, chamosita, sudoíta e outros minerais do grupo clorito.
- Serpentinas.
- Pirofilite: minerais do grupo do talco, tais como pirofilite, talco e minesotaite.
- Anfíbolos: actinolite, tremolite, edenite, horneblenda.
- Minerais do grupo da turmalina como dravite e shorl.
- Outros silicatos metamórficos e de alteração, como minerais do grupo epídoto, prehnite, topázio, etc.
- Sílica opalina.
- Zeólitos selecionados, principalmente contendo Na- e Ca como analcime, laumontite.
- Minerais hidróxido e óxido de Mg e Al como brucite, gibbsite e diásporo.
- Minerais de hidróxido e óxido de Fe, como goetite e hematite.
- Carbonatos como calcite, dolomite, anquerite, siderite, magnesite.
- Sulfatos, por exemplo, alunite, jarosita, gesso.
- Alguns fosfatos e carbonatos com elementos de terras raras (REE), como minerais do grupo da monazite e bastnaesite.
Os índices minerais digitais (também conhecidos como parâmetros espetrais) também podem ser extraídos dos dados do HyLogging™ para representar alterações nas proporções relativas (tais como a relação hematite:goetite ou proporção relativa de argila), bem como alterações na química dos minerais-chave. Estes índices são valores numéricos que podem ser analisados e representados de forma semelhante aos dados geoquímicos.
Além disso, o sistema HyLogging™ também recolhe fotografias de alta resolução dos tabuleiros do núcleo, fornecendo um arquivo digital detalhado de cores e texturas nas amostras do núcleo para comparação com os dados espetrais. Um valor de cor Munsell digital também pode ser calculado diretamente a partir dos dados espetrais visíveis.
As fotografias de caixa de limalha ou núcleo capturadas pelo sistema HyLogger™ podem ser arquivadas e exportadas para o software CoreViewer™ para uma fácil recuperação e visualização.
As informações de início e fim de profundidade são armazenadas para cada fotografia, permitindo uma pesquisa aprofundada por caixas ou amostras específicas. Mais importante, o software CoreViewer™ cria uma banda de núcleo fotográfica contínua, permitindo uma comparação gráfica ininterrupta dos dados registados em profundidade com o próprio núcleo.
Quaisquer dados registados em profundidade podem ser adicionados ao CoreViewer™, incluindo geoquímica, mineralogia e geofísica de fundo de poço. É necessária uma chave segura para associar todos os dados e a banda de núcleo em cada sessão do CoreViewer™. Os clientes podem utilizar o seu próprio software CoreViewer™ ou a ALS pode viabilizar o processo; a escolha é sua.
A principal matéria-prima que utiliza atualmente a tecnologia HyLogger™ é o minério de ferro; no entanto, tem aplicações para outras matérias-primas minerais, tais como urânio, ouro e metais básicos. Os dados espetrais recolhidos pelo HyLogger™ também podem ser utilizados para avaliar o tipo de argila e a cristalinidade, bem como a profundidade da oxidação, ao perfurar perfis de rególitos lateríticos profundos expostos aos agentes atmosféricos, conforme observado em locais como a Austrália, África e áreas do Brasil.
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